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ESPÍRITA

  • Foto do escritor: aespiritalagos .
    aespiritalagos .
  • 30 de set.
  • 1 min de leitura

Caminheiro de rudes pés sangrentos,

Guarda no peito atribulado e aflito

As visões que percebes no Infinito,

Alvoradas, estrelas, firmamentos...


Segue calando os trágicos lamentos

Do coração chagado, ermo e proscrito,

Mas ergue a luz por templo de teu rito

Entre os muros terrestres, desatentos!


Sem dourado bastão para teus sonhos,

Transpões, gemendo, os vórtices medonhos

Das sendas abismais para o futuro.


E deixarás no pranto de teus rastros

O caminho celeste para os astros

E a vitória divina do amor puro.


Cruz e Souza

Vereda de Luz

 
 
 

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